segunda-feira, 14 de março de 2016

Como melhorar o Mau Hálito


 

Como melhorar o Mau Hálito


O mau hálito (ou halitose, como é chamado tecnicamente) pode ter diversas causas, e varia com o período do dia e a idade da pessoa. Normalmente é mais facilmente percebido por estranhos do que pela própria pessoa, causando bastante constrangimento nas relações sociais.
O mau hálito matinal é normal. Ele acontece devido a leve hipoglicemia, a redução do fluxo salivar durante o sono. Essa halitose desaparece com a higiene dos dentes e da língua. Quando o mau hálito persiste, pode ser um alerta de que o organismo está desequilibrado ou de que a higiene não está sendo feita corretamente. De qualquer forma, todo mundo já passou por algum aperto por conta do mau hálito em algum momento.

Como melhorar o Mau Hálito

Causas do Mau hálito

A halitose pode ser fisiológica (que requer apenas orientação) ou patológica (que requer tratamento). As principais causas são:
  • Tártaro
  • Problemas estomacais
  • Falta de higiene bucal
  • Diminuição da quantidade da saliva
  • Uso de alguns medicamentos
  • Estresse, ansiedade, prisão de ventre, amidalites e alterações hepáticas
  • Irritação na gengiva ou cáries
  • Alimentação inadequada e com temperos fortes
  • Tabagismo e bebidas alcoólicas

Dicas para Prevenir o Mau hálito

Como melhorar o Mau Hálito
A prevenção é a medida mais importante para o mau hálito: normalmente, ela acaba sendo a principal forma de tratamento. Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal.
  • Cuide da higiene bucal: Escove os dentes após as refeições é requisito básico para evitar o mau hálito. Paralelamente a isso, uma vez ao dia faça uma limpeza completa, passando fio dental e escovando muito bem a língua.
  • Procure um bom dentista: Faça uma higienização profissional a cada 6 meses para eliminar a placa bacteriana e o acúmulo de tártaro.
  • Evite ficar muitas horas sem comer: Em jejum, o organismo começa a queimar gordura armazenada para obter energia. Nessa reação, há liberação de compostos à base de enxofre, que é absorvido pela corrente sanguínea e, via pulmonar, expelido na respiração. Essa é uma halitose considerada sistêmica, pois não tem relação com as condições bucais do paciente.
  • Masque chicletes (de preferência sem açúcar): o chiclete estimula a mastigação, e consequentemente, a produção de saliva. A canela também é uma excelente aliada, pois possui propriedades antibacterianas.
  • Beba bastante água. A salivação é uma das principais armas contra o mau hálito e, como 90% da saliva é água, a hidratação também ajudar a evitar a halitose. No ato da ingestão ainda é possível lavar a boca, eliminando boa parte das bactérias ali presentes.
  • Alimentação: Mastigar estimula a salivação, o que ameniza o mau hálito, mas alguns alimentos promovem uma limpeza bucal ainda maior. Entre eles, estão as frutas cítricas, como laranja e kiwi; opções cruas e com casca, como a maçã, cenoura e o pepino; e adstringentes, como o gengibre, e também as fibras, pois estes auxiliam na promoção de uma limpeza total na parte dos dentes, na linha das gengivas.

É Importante Descobrir a Causa do Mau Hálito

Para melhorar o mau hálito, é importantíssimo descobrir sua causa. Não é apenas o jejum ou a má higiene bucal que podem levar a um quadro de halitose. Doenças como o diabetes também podem estar por trás do problema e, em muitos casos, o paciente nem sabe que é portador do problema.
Outro exemplo importante é o do acúmulo de tártaro: muitas pessoas têm uma propensão genética esse acúmulo, tornando imprescindível limpezas semestrais no dentista. Para outras, com a mesma alimentação, o problema não existe. É importante conhecer sua individualidade e agir de acordo.
A simples presença do mau hálito por si só, apesar de muitas vezes não ter grandes repercussões clínicas para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais. Os mais comumente relatados são a insegurança ao se aproximar das pessoas, a depressão secundária a isso, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, resistência ao sorriso, ansiedade, e baixo desempenho profissional, quando o contato com outras pessoas é necessário.

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